Poucos já ouviram falar da pequena e pacata cidade de Felipe Guerra, localizada na região do Brejo do Apodi. Talvez alguns conheçam pelas suas riquezas minerais como o petróleo e o gás natural, mas o que torna Felipe Guerra especial é sua concentração de cavidades naturais, a maior do Rio Grande do Norte. Já foram descobertas mais de 80 cavernas no município. Recentemente, foi registrada na região uma das maiores cavernas do Brasil, a Caverna do Trapiá, com 2.300 metros de extensão. Nesta caverna foram achados fósseis e belíssimas formações rochosas só encontradas nesse tipo de ambiente, que são os chamados espeleotemas, como estalactites, estalagmites, helictites e até flores de gipsitas, as primeiras descobertas no RN.
A maioria das cavernas de Felipe Guerra está localizada no Lajedo do Rosário e os acessos a elas são bem complexos, passando pelas fendas e pelas afiadas rochas calcárias do lajedo. Adentrar nas cavernas é um desafio a parte. Em algumas é preciso descer por árvores que brotam de dentro da caverna, se esgueirar por entre pedras e rastejar por alguns bons e dolorosos metros para chegar até as galerias ou salões, que são as partes mais amplas das cavernas e onde são normalmente encontrados os espeleotemas. Apesar de possuir potencial turístico, em Felipe Guerra (assim como em todo RN), a exploração das cavernas só é feita de âmbito científico e, assim, não existe estrutura alguma para a prática do chamado espeleoturismo. Quem quiser conhecer essas maravilhas, só participando de algum grupo de espeleologia ou então se aventurando naquelas cavernas de mais fácil acesso.
Além das cavernas, Felipe Guerra ainda possui uma das maiores cachoeiras do RN, a cachoeira do Roncador e lugares de águas cristalinas para banho, como o Olho D’água, localizado em propriedade privada.
como chegar: A partir de Natal, pegar a BR-304 até Mossoró, seguida da BR-405 e RN-032.
contato: (84) 3329-2211 (Prefeitura de Felipe Guerra)
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