segunda-feira, 9 de maio de 2011

Currais Novos - RN

por André Mota

Localizada no seridó potiguar e distante 172 km de Natal, a cidade de Currais Novos é repleta de belezas naturais que propiciam cenários incríveis para o ecoturismo.

O destaque da região fica por conta do Cânion Apertados, recentemente escolhida uma das 7 maravilhas do estado. Cercado por enormes paredões naturais e imensas rochas de granito, a caminhada pelo Apertados pode ser feita percorrendo o rio Acauã, que corta o cânion, nos períodos em que o rio encontra-se seco. Há diversas piscinas naturais no percurso que proporcionam agradáveis banhos, além de formarem espelhos d’água deslumbrantes.


Outro grande atrativo é o trekking da Serra do Chapéu, a qual pode ser avistada nas proximidades da cidade. Para chegar ao topo da serra, é preciso fazer uma trilha de uma hora e meia em meio à caatinga, vegetação típica da região, e enfrentar uma subida que pode ser considerada puxada para os menos preparados. Mas o esforço é recompensado pelo belo visual da trilha e do alto da serra, onde se pode contemplar boa parte da extensão do Rio Acauã.

Em Currais Novos é onde fica localizada a maior mina de scheelita da América do Sul. O local possui um parque temático aberto ao público que inclui a entrada em uma parte desativada da mina. O acesso à mina Brejuí, a 6 km do centro de Currais Novos, é feito pela BR-427.



Currais novos também é palco de diversos eventos ligados ao ecoturismo e esporte de aventura como o Circuito Mandacaru de Enduro a Pé, um esporte acessível a todos que gostam de caminhar, e o Pé na Trilha, que acontece anualmente para divulgar as belezas do Seridó.

Serviços:

Como chegar: Partindo de Natal, seguir a BR-226 até Currais Novos.

Onde ficar: (84) 3431-1753 Hotel Tungstênio e (84) 3412-2444 Pousada CCMD

Maiores informações: (84) 3405-2714 Prefeitura de Currais Novos e (84) 3412-0038 loja Mandacaru (falar com Édio)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Galinhos - RN

por André Mota


Localizado em uma península a 162 km de Natal, Galinhos é um verdadeiro paraíso. Fundada por pescadores, o pequeno município possui apenas 2135 habitantes (segundo dados do IBGE de 2007) e, devido ao seu difícil acesso, não há automóveis.

De carro chega-se até a praia de Pratagil, onde há um estacionamento para deixar os carros. A partir deste ponto é preciso pegar um barco no píer para chegar até Galinhos. O transporte local é feito por charretes puxadas por jegues, chamadas jegue-táxi.

Na cidade não há lojas, bares sofisticados ou mesmo feiras de artesanatos requintadas típicas de regiões praianas mais badaladas. Em compensação, Galinhos é um paraíso repleto de belezas naturais ainda em sua forma nativa, e, por ser afastada de qualquer outra localidade, é um verdadeiro oásis de paz e tranqüilidade. No final da tarde, vale a pena caminhar até o farol de Galinhos, próximo da extremidade da península, para conferir um pôr-do-sol único.

O passeio de barco é imperdível. É possível percorrer cerca de 8 km enseada adentro, passando por manguezais, salinas e dunas praticamente intocadas. Há parada para almoço na praia de Galos e para banho num local paradisíaco, cercado por dunas, de onde é possível avistar o Pico do Cabugi a uma distância de quase 70 km.

Outros atrativos ficam por conta dos ótimos ventos de Galinhos, que são excelentes para a prática de kitesurf e windsurf. Ainda há passeios de buggy na região que levam a lagoas em meio ao “deserto” de areia.

Serviços:

Onde ficar: (84) 3552-0024 (Pousada Oásis Galinhos)

Como Chegar: De Natal, seguir pela BR-406 até 15 km após Jandaíra, pegando a RN-402 até o final da estrada, de onde segue de barco até Galinhos.

Maiores informações: (84) 3552-0006 (Prefeitura de Galinhos)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Serra Caiada - RN

por André Mota

A escala é um esporte ainda pouco difundido no RN, mas há anos é praticado por aqui e o número de adeptos só vem sempre crescendo desde a criação da Associação de Escaladores do RN (AERN), em 2002, que ajudou a impulsionar e organizar a atividade no estado.

O destino preferido dos escaladores do RN é a Serra Caiada, nome também do município onde fica localizada a serra, distante 70 km de Natal. Tal apreço deve-se à formação rochosa da serra ser propícia à prática e por possuir um ambiente bem completo para os escaladores. A serra possui mais de 80 vias de escaladas que variam de 45 a 105 metros de altura com diferentes graus de dificuldade. Há paredes com vias perfeitas para quem quer iniciar na atividade.

O local ainda permite a escalada do tipo boulder, na qual a escalada é feita em pequenos blocos rochosos sem o auxílio de equipamentos, privilegiando apenas o rigor físico. Para quem quiser iniciar no esporte, há cursos que são ministrados na própria serra. Em breve, a região contará também com um albergue que servirá de apoio aos escaladores.

Para quem quer apenas admirar a beleza do alto da serra, há uma trilha que leva até o topo. A subida é um pouco íngreme, porém curta. Leva-se, aproximadamente, 30 minutos para chegar ao topo do serra e ter uma recompensadora panorâmica da região.

Serviços:

Como chegar: Partindo de Natal, pegar a BR-304 seguida da BR-226 até Serra Caiada.


Maiores informações sobre escalada em Serra Caiada: www.aern.org.br (Associação de Escaladores do RN) e
http://escaladaserracaiada.blogspot.com

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Felipe Guerra - RN

por André Mota

Poucos já ouviram falar da pequena e pacata cidade de Felipe Guerra, localizada na região do Brejo do Apodi. Talvez alguns conheçam pelas suas riquezas minerais como o petróleo e o gás natural, mas o que torna Felipe Guerra especial é sua concentração de cavidades naturais, a maior do Rio Grande do Norte. Já foram descobertas mais de 80 cavernas no município. Recentemente, foi registrada na região uma das maiores cavernas do Brasil, a Caverna do Trapiá, com 2.300 metros de extensão. Nesta caverna foram achados fósseis e belíssimas formações rochosas só encontradas nesse tipo de ambiente, que são os chamados espeleotemas, como estalactites, estalagmites, helictites e até flores de gipsitas, as primeiras descobertas no RN.

A maioria das cavernas de Felipe Guerra está localizada no Lajedo do Rosário e os acessos a elas são bem complexos, passando pelas fendas e pelas afiadas rochas calcárias do lajedo. Adentrar nas cavernas é um desafio a parte. Em algumas é preciso descer por árvores que brotam de dentro da caverna, se esgueirar por entre pedras e rastejar por alguns bons e dolorosos metros para chegar até as galerias ou salões, que são as partes mais amplas das cavernas e onde são normalmente encontrados os espeleotemas. Apesar de possuir potencial turístico, em Felipe Guerra (assim como em todo RN), a exploração das cavernas só é feita de âmbito científico e, assim, não existe estrutura alguma para a prática do chamado espeleoturismo. Quem quiser conhecer essas maravilhas, só participando de algum grupo de espeleologia ou então se aventurando naquelas cavernas de mais fácil acesso.

Além das cavernas, Felipe Guerra ainda possui uma das maiores cachoeiras do RN, a cachoeira do Roncador e lugares de águas cristalinas para banho, como o Olho D’água, localizado em propriedade privada.



Serviços:

como chegar: A partir de Natal, pegar a BR-304 até Mossoró, seguida da BR-405 e RN-032.

contato: (84) 3329-2211 (Prefeitura de Felipe Guerra)

Venha Ver - RN

por André Mota

O município de Venha Ver guarda muitas curiosidades além do inusitado nome. Localizada no extremo oeste potiguar, Venha Ver é a cidade do RN mais afastado da capital, distante 463 km de Natal. A cidade ainda faz divisa com a Paraíba e o Ceará e é nela onde está localizado o ponto mais elevado do rio Grande Norte.


Com menos de 4000 habitantes, Venha Ver é uma cidade pacata e aconchegante, onde as crianças ainda brincam de roda na rua até perto das 22h00, horário em que as luzes dos postes principais da cidade são apagadas. Um gesto simples e consciente que representa muito para redução de gastos desnecessários. Do alto da cidade, uma estátua do Frei Damião abençoa a cidade. Na avenida principal cidade, um muro esculpido artesanalmente conta um pouco da história da origem do nome, na qual um fazendeiro desacreditado da notícia dada por uma escrava que sua filha estaria se encontrando o namorado escravo, ouviu da mesma: "Venha-Ver".


A Serra de José, que além de Venha Ver abrange os municípios de Luis Gomes e Cel. João Pessoa, é onde fica localizado o ponto mais alto do RN, com 832 metros de altitude. Para chegar ao cume da serra, é necessário percorrer uma trilha que se inicia próximo do açude que abastece do município de Venha Ver. São 3 km deste ponto até o cume da serra, o que leva cerca de 2 horas a passos brandos. Para fazer trilha, basta procurar por João Bosco, mais conhecido por Seu Dão, um caçador e guia local.


Serviços:

Como chegar: De Natal, pegar a BR-304 até Açu, seguida da RN-233 e BR-405 até Paus dos Ferros e pegar a BR-226 seguida da RN-177 até Venha Ver.

Contatos: (84) 3355-0001/3355-0074 (Prefeitura de Venha ver) e (84) 3355-0017 (Seu Dão)

terça-feira, 3 de maio de 2011

Cerro Corá - RN

por Andé Mota


Conhecida como a “Cidade das Pedras”, Cerro Corá fica localizada em uma região serrana, distante 180 km de Natal. Este nome se torna evidente ao se visitar a região rural da Serra Verde. Numa caminhada pelos lajedos da serra, pode-se conferir diversas formações interessantes como a "Pedra do Tubarão" e "Pedra do Nariz", além cavidades naturais em rochas chamadas de “Casas de Pedras”.

No lajedo do tanque azul, há poços naturais belíssimos e um sítio arqueológico contendo várias pinturas rupestres bem preservadas que se escondem dentro de uma “Casa de Pedra”.

É em Cerro Corá que também fica localizada a nascente do principal rio do Estado, o rio Potengi. Para chegar à nascente é preciso seguir a pé por uma trilha sinalizada. A caminhada é leve, com duração de aproximadamente 40 minutos, e é importante ir com guia local.

Outro atrativo de Cerro Corá é a visita ao "Vale Vulcânico" e aos antigos túneis de uma estrada de ferro que teve a construção iniciada, porém não concluída, por ingleses e alemães para transporte do algodão da região.

O acesso aos atrativos da região é feito por estradas de terra um pouco acidentadas, mas que são acessíveis aos carros convencionais. O que não é tão favorável para os veículos convencionais, para os voltados ao “off road” são um verdadeiro paraíso. As trilhas off road são bastante freqüente na região. Outra opção é fazer as trilhas de mountain bike.


Serviços:

Como chegar: Partindo de Natal, pegar a BR 226 seguida pela RN-042.

Contato: (84) 3488-2478 (Prefeitura Municipal de Cerro Corá)

Onde ficar: (84) 3488-2411 (Hotel Central)

Carnaúba dos Dantas - RN

por André Mota

Localizada na região do seridó, a 225 km de Natal, Carnaúba dos Dantas é um dos principais focos turísticos do interior do estado. O município atrai milhares de pessoas nos períodos de festividades religiosas e também àqueles em busca do turismo arqueológico.

Carnaúba dos Dantas possui dezenas de sítios arqueológicos registrados e considerados de grande importância para a comunidade arqueológica brasileira. A maioria destes sítios está localizada nas encostas das serras a poucos quilômetros do centro da cidade. A região é tão rica em pinturas rupestres que são necessários vários dias para explorar tudo que a mesma oferece. Dentre os sítios mais interessantes e de mais fáceis acessos, estão o Xique-xique I e II e o Talhado do Gavião.

A trilha que leva aos sítios Xique-xique I e II é leve, perfazendo um percurso total de, aproximadamente, 4,5 km (ida e volta) em meio a uma vegetação típica da caatinga. As pinturas nas paredes são bem conservadas e, embora subjetivas, não são difíceis de serem interpretadas, podendo identificar animais, pessoas e rituais diversos. Uma curta trilha subindo serra leva ao sítio Talhado do Gavião que, além das belas pinturas que cobrem todo o teto do talhado, possui uma belíssima vista da região.

Carnaúba dos Dantas também é um dos mais importantes destinos do turismo religioso do Estado. A cidade fica lotada no período das suas duas grandes festas religiosas, a festa de Nossa Senhora das Vitórias e a encenação da Paixão de Cristo na semana santa. Em Carnaúba dos Dantas é obrigatória uma visita ao santuário do Monte do Galo, onde há uma capela, um cruzeiro e algumas imagens religiosas, além da escultura do galo que dá nome ao local. Com 155 metros de altura, é possível admirar toda beleza da natureza que acerca a cidade. Outro local curioso a ser visitado é o Castelo Bivar, cuja arquitetura foi inspirada nos castelos medievais franceses.



Serviços:

Com chegar: Partindo de Natal, seguir a BR-226 até Currais Novos, seguida da BR-427 e da RN-288.

Onde ficar: Pousada Cabocla do Sertão (84) 8853 4638

Contato: Prefeitura de Carnaúba dos Dantas (84) 3479-2000

domingo, 30 de janeiro de 2011

Acari-RN

por André Mota

Conhecida como a cidade mais limpa do Brasil, Acari é uma cidade que guarda muitos encantos. Entre eles, o Açude Gargalheiras é a representação máxima da beleza da região do Seridó Potiguar. O cenário do açude é composto por uma majestosa cadeia de serras de granito que margeiam toda extensão do açude. A sangria da barragem, construído entre duas serras, é um dos mais belos espetáculos do Estado. Com a chegada das chuvas, fica sempre a expectativa do evento ocorrer.

O acesso à barragem é fácil, com estacionamento bem ao lado. Embora do local a vista já seja encantadora, as mais magníficas imagens do Gargalheiras ficam no alto das serras que ajudam a compor a barragem. Há trilhas que levam ao topo de ambas as serras. A subida na serra do Pai Preto, que dá vista para a barragem, pode ser bem árdua para alguns e deve ser feita com cuidado, pois há trechos bem íngremes e escorregadios. A subida da outra serra é mais tranqüila, porém mais longa, e dá vista à imensidão do açude. 

O balneário do açude do açude fica na chamada “Prainha”, onde há alguns quiosques que servem um bom peixe. É possível também fazer passeios de barco pelo açude a partir do povoado de Gargalheiras (uma vila erguida para pessoas que participaram da construção da barragem).

Bem próximo dali, outro lugar chama atenção pela sua exótica beleza. Trata-se do Poço do Arthur. No local, um lago rodeado de rochas que parecem ter vida e montanhas ao fundo formam uma belíssima paisagem. Ainda estão situado ali dois sítios arqueológicos, os quais possuem gravuras de itacoatiaras (pedra riscada, em tupi).


Para fazer as trilhas e conseguir barcos, basta procurar no povoado de Gargalheiras por Ivan, um guia local que conhece tudo na região.


Serviços:

Como chegar: Partindo de Natal, pegar a BR-226 até Currais Novos, seguida da BR-427 até Acari.
Onde ficar: (84) 3504-4151 (Pousada Gargalheiras)
Contato: (84) 9932-9412 (Ivan, guia local)

sábado, 22 de janeiro de 2011

Santana do Matos

por André Mota

Santana do Matos é o município com o maior número de sítio arqueológicos registrados no nosso estado. São mais de 80 sítios repletos de pinturas rupestres, feitas em sua maioria com ocre, uma argila de coloração avermelhada devido à presença de óxido de ferro. Outros resquícios da presença de povos pré-históricos na região são ossadas humanas e utensílios da pedra polida e lascada encontrados nestes sítios.

Os sítios arqueológicos estão espalhados por toda região de Santana do Matos. Alguns são de fácil acesso, podendo chegar de carro até o local. Outros, localizados em lugares de mais difícil acesso, requerem percorrer um longo caminho a pé. Um destes sítios fica localizado no alto da Serra do Basso, onde há uma loca repleta de pinturas rupestres. 

A trilha que leva ao topo da serra é um atrativo a parte. É uma prazerosa caminhada passando por rios, plantações, casas típicas da zona rural e ainda por lajedos repletos de rochas arredondadas e com outros formatos curiosos. No alto da serra, visual é de tirar o fôlego. Não é difícil encontrar no caminho lascas de sílex, um tipo de pedra cujos pedaços foram usados como ferramenta de corte pelos povos pré-históricos.



A região conta com um ponto de apoio aos interessados em conhecer os sítios arqueológicos. O local é a fazenda do Gilson, um morador local que se dedica à preservação dos sítios arqueológicos na região e também atua como guia. Sob os cuidados de Gilson, estão diversos artefatos encontrados na região. O acesso é pela RN-041 a partir da BR-304 e há placas indicando o caminho.

Serviços:
Como chegar: A partir de Natal, pegar a BR-304, seguida da RN-041. Entrar à esquerda após 14km e novamente à esquerda após 3km.
Onde ficar: Fazenda do Gilson (084 9935-8374)
Contato: 084 9935-8374 (Gilson)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Conquista da confluência 6°S 36°O

por André Mota

Dando início a um projeto de (re)conquistar todas as confluências do estado do Rio Grande Norte, 14 integrantes do grupo de aventureiros Aventureiros por Natureza – RN partiram de Natal às 7h30 com destino à Malhada do Rio, em busca da confluência 6ºS 36ºW. Inicialmente, seguimos uma dica de outro grupo que visitara essa mesma confluência e na RN-203 adentramos por uma estrada de terra a alguns quilômetros da confluência.

Acompanhamos essa estrada até ficarmos a 4,3 km da confluência, pois a estrada desviava do nosso destino a partir daquele ponto. Ainda uma distância considerável para seguir a pé em mata parcialmente fechada, fomos a pé até uma parte elevada onde pudemos ver um povoado na mesma direção da confluência. Com dicas de habitantes locais, soubemos que se tratava do povoado de Formigueiro e o acesso seria retornando pela estrada.

Depois desse tempo perdido, decidimos fazer o clássico (ao invés de tentar chegar ao povoado): seguir pela estrada (RN-203) até o ponto mais próximo da confluência. A cerca de 2,8 km da confluência (5º58’30.7’’S, 36º00’19.6’’W) entramos numa porteira onde seguimos por alguns metros e deixamos os carros para seguir a pé (2,64km da confluência) sob um sol vigoroso às 10h25. Pulamos uma cerca e caminhamos por um riacho seco alguns metros até o ponteiro do GPS apontar para a mata fechada. Não visualizando uma trilha nos arredores, adentramos uma vegetação seca repleta de galhos espinhosos e cactos, típica do agreste potiguar.

Após cruzarmos essa mata fechada, seguimos por trilhas cruzando cercas de arame farpado e riachos secos até que chegamos à confluência às 11h45. Confluência zerada, foi só comemorar. A confluência ficava em campo aberto. Fincamos a placa no local e registramos a conquista. Tentamos em vão encontrar as outras placas. Provavelmente, elas foram tiradas pelos moradores locais, uma vez que havia gado no local. Então, retornamos por uma trilha até o local onde havíamos deixados os carros, chegando às 13h20, perfazendo quase que um total de 3 horas de aventura a pé.


Como dica para quem quiser chegar a essa confluência de forma mais fácil e tranqüila, porém talvez não com tanta aventura, é só ir até o povoado de Formigueiro, pegando uma estrada de terra a partir da RN-203. Com certeza, chegará bem mais próximo da confluência. 

Após a conquista da confluência, fomos comemorar almoçando na cidade de Barcelona no restaurante da simpática Maria Brava. Forrados com muito arroz, feijão e cuscuz, aproveitando que estávamos por ali, reunimos força para subir a formosa Serra da Arara, onde pudemos deslumbrar um visual e um pôr-do-sol únicos.



A publicação da conquista desta confluência pode ser acessada no link:
http://www.confluence.org/confluence.php?visitid=14579
 

NOTA: A conquista de confluências faz parte de um projeto de um site cujo objetivo é visitar cada uma das confluências (interseções de coordenadas de latitude e longitude de grausinteiros) do mundo, registrando com fotos e informações sobre o local. "É uma amostra organizada do mundo", como citado no site que hospeda as histórias e as fotos das conquistas, o confluence.org.

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